quinta-feira, 24 de julho de 2025

https://www.publico.pt/2025/07/24/p3/fotogaleria/vigilia-palestina-porto-bebes-pao-boicote-discussao-414022 

Vigília pela Palestina no Porto: “Bebés sem pão, boicote sem discussão” Desde Outubro de 2023 que o Colectivo pela Libertação da Palestina organiza vigílias nocturnas em frente ao edifício da Câmara Municipal do Porto, com velas e bandeiras da Palestina. Nas últimas semanas, a fome causada pelo bloqueio israelita tem sido o mote dos protestos pacíficos, que agora têm limite horário imposto pela polícia municipal.

sábado, 12 de julho de 2025

 

Este fim de semana foi longo, intenso, revelador e belo. No CAA Centro de Artes de Águeda o projecto “Agora Nós” abriu as portas ao Mundo, desenhando uma cultura de proximidade, participação, diálogo e empatia. No Centro Cultural Vila Flor cumpriu-se o desejo de uma arte diversa, acessível, insatisfeita e inquieta. O protocolo que poderá reverter a distância, a violência e a alienação, é o da presença, do diálogo, da empatia e da verticalidade. Mas de forma concreta, sem maquilhagens retóricas ou intenções escondidas. É sobre estar verdadeiramente aqui e agora. Obrigado a todes os que nos encheram de esperança este fim de semana. Continuaremos presentes. A Terra Amarela e as novas maneiras de ver o Mundo. Estrutura financiada pelo Ministério da Cultura e pela Direção-Geral das Artes

 

Aleixo: cinco décadas do bairro que foi abaixo, mas ainda quer futuro 

 A história conta-se com o arquivo da própria associação e fotografias de cinco autores que acompanharam o Aleixo ao longo dos anos: Paulo Pimenta, fotojornalista do PÚBLICO, André Cepeda, David Gonçalves, Leonel Castro e Nelson D’Aires. 

 Exposição com fotografias, objectos e documentos celebra os 50 anos da associação de moradores do Aleixo. A história, a identidade e a comunidade de um bairro demolido que não se deixa esquecer. 
Texto Mariana Correia Pinto


 

 

Mulheres muçulmanas preparam associação para combater preconceito e promover o diálogo São imigrantes e refugiadas em Portugal e querem mostrar o rosto e a voz da mulher muçulmana.

 Pela inclusão e diálogo, contra o ódio e o preconceito. É possível construir pontes? 

 Mulheres muçulmanas preparam associação para combater preconceito e promover o diálogo medo ainda tinha tudo. Safaa Ibrahim chegara a uma aldeia de Barcelos ao abrigo de um programa de recolocação, com o marido e os filhos gémeos de apenas um ano. Para trás ficara uma fuga dolorosa e uma Síria em guerra, pela frente havia um país do qual não conheciam sequer o nome, uma língua estranha, olhares desconfiados de vizinhos. Recomeçaram como podiam, com o peso do passado e o medo do presente. “Sentíamo-nos muito sozinhos, mesmo entre pessoas. Tivemos tanto medo”, recorda a síria de 31 anos. Um dia, Isabel Martins da Silva, voluntária de um grupo de jovens que os acolheu em Barcelos, levou-a a uma mesquita em Braga. “Ela ficou com os meus bebés e eu entrei.” Até àquele instante, ela não sabia sequer da existência de espaços de culto islâmico em Portugal. Lá dentro, atenuou a dor, recuperou alento: “Foi a primeira vez que me senti bem em Portugal.”
Texto Mariana Correia Pinto